Montemor-o-Novo instala a sua Comissão de Proteção de Crianças e Jovens

Teve lugar no dia 23 de setembro, no Auditório da Biblioteca Municipal Almeida Faria, a Cerimónia de Instalação da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Montemor-o-Novo. O evento marcou o início oficial das atividades da comissão, que terá como missão a promoção e proteção dos direitos das crianças e jovens do concelho.

A cerimónia contou com um momento musical proporcionado pela Oficina do Canto e intervenções de destaque, nomeadamente do Presidente da Câmara Municipal, Olímpio Galvão, que frisou no seu discurso que “a partir de agora Montemor-o-Novo contará com um instrumento fundamental de intervenção social. Onde a resposta será mais rápida, maís ajustada às especificidades locais e mais eficaz na construção de um território onde cada criança e cada jovem se sintam mais protegidos, valorizados e respeitados”.

Salientou ainda que “formalizámos hoje a instalação da 314ª CPCJ do país. Um número que, para nós, é muito mais do que estatística é um símbolo de progresso, de esperança e de compromisso com o futuro da nossa terra”.

Salientou ainda que as comissões de proteção de Crianças e Jovens assumem, neste contexto, um papel central e têm como missão intervir em situações que coloquem em risco a segurança, o bem-estar, educação ou desenvolvimento integral de crianças e jovens.  Referiu ainda “que se tratam de órgãos não judiciais, com autonomia funcional que atuam em articulação com a as entidades locais, como escolas, centros de saúde, forças de segurança, instituições sociais, entre outros, permitindo uma resposta coordenada, próxima e eficaz.

No final desejou aos 15 elementos que compõem as CPCJ de Montemor os maiores sucessos.

                “Proteger, e promover o bem-estar das nossas crianças e jovens”

No uso da palavra a Presidente da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens, Ana Isabel Valente, referiu no seu discurso que “esta cerimónia assinala não apenas o início formal do trabalho desta comissão, mas também o compromisso renovado de toda a comunidade em garantir que cada criança e jovem do belo concelho de Montemor-o-Novo cresce num ambiente seguro, saudável e promotor dos seus direitos”. Salientou ainda que “a comissão que agora se instala é composta por 15 representantes de diferentes setores da sociedade civil, entidades publicas e privadas unidos pelo mesmo propósito: proteger, e promover o bem-estar das nossas crianças e jovens”, Referiu ainda que a proteção é um esforço coletivo que envolve escolas, serviços de saúde, forças de segurança, autarquias e toda a comunidade. Sublinhou que é: a “Aldeia” que protege e cuida. Quer ainda que esta Comissão seja um espaço de escuta ativa,  de proximidade e confiança, onde cada criança e jovem possa encontrar apoio e orientação”.

Ana Isabel Valente, deixou uma palavra de reconhecimento às entidades parceiras e à Comunidade de Montemor, pela disponibilidade, pelo empenho e confiança que depositam nesta comissão, “Contamos convosco para construir uma rede sólida de proteção e promoção dos direitos das crianças e jovens”. A mesma responsável está convicta de que “todos juntos conseguiremos fazer a diferença de quem mais precisa. Que esta CPCJ seja um exemplo de trabalho em equipa de solidariedade e esperança”, disse.

Por sua vez Maria João Fernandes, Vice-Presidente da Comissão Nacional, apresentou o “Guia de Boas Práticas das Comissões de Proteção de Crianças e Jovens – CPCJ”, documento orientador para os trabalhos das comissões locais.

No final foi ainda feita a apresentação formal dos comissários, representantes das diversas entidades do concelho, responsáveis por implementar ações de proteção e promoção dos direitos das crianças. Os membros da CPCJ de Montemor-o-Novo formalizaram a sua tomada de posse através da assinatura da Ata de Instalação.

Montemor-o-Novo com a instalação desta comissão, que irá trabalhar em prol do bem-estar das crianças e jovens do concelho. reforça o compromisso com a proteção infantil, promovendo um espaço de cooperação entre instituições locais, escolas, saúde e forças de segurança.

                                                                                                                      MF Novo